Alunas do programa Mulheres na Construção vencem as barreiras do preconceito e se formaram como azulejistas e pintoras de obras em Brasília. Em uma iniciativa da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), em parceria com a Secretaria da Mulher, com o Instituto Federal de Brasília (IFB) e com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF).
As aulas do programa começaram em abril deste ano com 5 turmas totalizando 200 alunas, das quais 172, concluíram os cursos. Mais que uma cerimônia para a entrega de certificados, o evento foi uma festa onde as estudantes levaram filhos, filhas, maridos e parentes que foram acompanhar a comemoração de suas vitórias pessoais.
A secretária de Estado da Mulher, Olgamir Amancia, parabenizou as mulheres pela garra e dedicação que tiveram ao longo do curso. "Sei que vocês enfrentaram diversos obstáculos para chegarem até aqui, mas não desistiram. Esta força que apresentaram é uma pequena prova do quanto as mulheres estão mais fortes e determinadas, mostrando que não existe área no mercado de trabalho na qual não podemos ingressar", destacou.
Olgamir Amancia ainda chamou a atenção para a criação, dentro do governo Agnelo Queiroz, da Secretaria da Mulher. "O governo criou a Secretaria porque nesta gestão as mulheres são tratadas com prioridade. É um olhar democrático do nosso governador, que demonstra a sua luta pela construção de uma sociedade baseada na equidade de gênero", afirmou a secretária da Mulher.
A primeira dama do DF, Ilza Queiroz, desejou sucesso às alunas e disse "que vocês agarrem esta oportunidade para mostrar que com o nosso conhecimento podemos mudar o mundo".
Emoção - Durante a cerimônia, cinco alunas foram chamadas para receber os certificados representando suas turmas. A aluna Maria de Jesus, liderança das catadoras da Estrutural, foi chamada para falar representando as formandas. "Nós podemos. As mulheres têm capacidade para ingressarem em todas as áreas", disse a orgulhosa aluna.
A operadora de telemarketing Ieda Maria de Oliveira, 45 anos, viúva, mãe de dois filhos e moradora de Samambaia, não conteve a emoção. "Saia das aulas e ia direto para o trabalho. Muitas vezes, cheguei em casa depois da meia noite, mas acordava cedo no dia seguinte para não perder nenhuma aula. Batalhei porque quero ingressar na construção civil, por ser uma área que paga bem para quem tem profissionalismo. Meu sonho é ter condições de pagar uma faculdade e me formar como Assistente Social. E eu vou alcança-lo", disse, aos prantos, a aluna.
Futuro - As 172 mulheres que receberam seus certificados devem entrar no mercado de trabalho imediatamente, como empregadas, caso queiram. Essa "garantia de emprego" foi dada pelo presidente Sinduscon-DF, Júlio César Peres, durante formatura das estudantes.
O reitor do IFB, Wilson Conciani, relembrou a trajetória de problemas apontada por algumas alunas, como as cansativas aulas teóricas e as dificuldades nas aulas práticas para se aprender a transformar paredes ainda feias em espaços com belos revestimentos ou boa pintura. "Não foi fácil vir para as aulas trazendo as crianças ou deixando-as em casa. O curso foi difícil, algumas desistiram, outras não conseguiram atingir o nível necessário para serem aprovadas, mas para essas pessoas o IFB continua aberto, vamos completar o que faltou e todas serão certificadas", explicou o reitor.
O diretor-superintendente da Sudeco, Marcelo Dourado, relembrou o início do projeto e disse que deverá continuar trabalhando com a qualificação de mulheres para o trabalho em áreas de atuação que são tradicionalmente masculinas. "Nós vamos ter mulheres assumindo várias áreas que são predominantemente masculinas porque as mulheres têm capacidade. Na construção civil elas são cuidadosas e detalhistas" afirmou Marcelo, emocionado.
Em outubro, começam as aulas da segunda etapa do programa, também para azulejista e pintora de obras. Ao todo, serão 240 mulheres, moradoras de diversas Regiões Administrativas e de Águas Lindas/GO. A Sudeco investiu R$ 1,1 milhão para a realização dos cursos. Em Águas Lindas, os cursos acontecerão em uma unidade móvel.
Presenças – Ainda participaram da formatura a diretora do Campus Samambaia, Nely Terezinha da Silva; o administrador de Samambaia, Risomar Carvalho; o senador Rodrigo Rolemberg; as deputadas federais Érika Kokay e Marina Sant'Ana, esta última de Goiás; o secretário de Habitação do DF, Geraldo Magela; e o secretário de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest).
Produtos fabricados pelo Grupo IW8
Alunas do programa Mulheres na Construção vencem as barreiras do preconceito e se formaram como azulejistas e pintoras de obras em Brasília. Em uma iniciativa da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), em parceria com a Secretaria da Mulher, com o Instituto Federal de Brasília (IFB) e com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF).
As aulas do programa começaram em abril deste ano com 5 turmas totalizando 200 alunas, das quais 172, concluíram os cursos. Mais que uma cerimônia para a entrega de certificados, o evento foi uma festa onde as estudantes levaram filhos, filhas, maridos e parentes que foram acompanhar a comemoração de suas vitórias pessoais.
A secretária de Estado da Mulher, Olgamir Amancia, parabenizou as mulheres pela garra e dedicação que tiveram ao longo do curso. "Sei que vocês enfrentaram diversos obstáculos para chegarem até aqui, mas não desistiram. Esta força que apresentaram é uma pequena prova do quanto as mulheres estão mais fortes e determinadas, mostrando que não existe área no mercado de trabalho na qual não podemos ingressar", destacou.
Olgamir Amancia ainda chamou a atenção para a criação, dentro do governo Agnelo Queiroz, da Secretaria da Mulher. "O governo criou a Secretaria porque nesta gestão as mulheres são tratadas com prioridade. É um olhar democrático do nosso governador, que demonstra a sua luta pela construção de uma sociedade baseada na equidade de gênero", afirmou a secretária da Mulher.
A primeira dama do DF, Ilza Queiroz, desejou sucesso às alunas e disse "que vocês agarrem esta oportunidade para mostrar que com o nosso conhecimento podemos mudar o mundo".
Emoção - Durante a cerimônia, cinco alunas foram chamadas para receber os certificados representando suas turmas. A aluna Maria de Jesus, liderança das catadoras da Estrutural, foi chamada para falar representando as formandas. "Nós podemos. As mulheres têm capacidade para ingressarem em todas as áreas", disse a orgulhosa aluna.
A operadora de telemarketing Ieda Maria de Oliveira, 45 anos, viúva, mãe de dois filhos e moradora de Samambaia, não conteve a emoção. "Saia das aulas e ia direto para o trabalho. Muitas vezes, cheguei em casa depois da meia noite, mas acordava cedo no dia seguinte para não perder nenhuma aula. Batalhei porque quero ingressar na construção civil, por ser uma área que paga bem para quem tem profissionalismo. Meu sonho é ter condições de pagar uma faculdade e me formar como Assistente Social. E eu vou alcança-lo", disse, aos prantos, a aluna.
Futuro - As 172 mulheres que receberam seus certificados devem entrar no mercado de trabalho imediatamente, como empregadas, caso queiram. Essa "garantia de emprego" foi dada pelo presidente Sinduscon-DF, Júlio César Peres, durante formatura das estudantes.
O reitor do IFB, Wilson Conciani, relembrou a trajetória de problemas apontada por algumas alunas, como as cansativas aulas teóricas e as dificuldades nas aulas práticas para se aprender a transformar paredes ainda feias em espaços com belos revestimentos ou boa pintura. "Não foi fácil vir para as aulas trazendo as crianças ou deixando-as em casa. O curso foi difícil, algumas desistiram, outras não conseguiram atingir o nível necessário para serem aprovadas, mas para essas pessoas o IFB continua aberto, vamos completar o que faltou e todas serão certificadas", explicou o reitor.
O diretor-superintendente da Sudeco, Marcelo Dourado, relembrou o início do projeto e disse que deverá continuar trabalhando com a qualificação de mulheres para o trabalho em áreas de atuação que são tradicionalmente masculinas. "Nós vamos ter mulheres assumindo várias áreas que são predominantemente masculinas porque as mulheres têm capacidade. Na construção civil elas são cuidadosas e detalhistas" afirmou Marcelo, emocionado.
Em outubro, começam as aulas da segunda etapa do programa, também para azulejista e pintora de obras. Ao todo, serão 240 mulheres, moradoras de diversas Regiões Administrativas e de Águas Lindas/GO. A Sudeco investiu R$ 1,1 milhão para a realização dos cursos. Em Águas Lindas, os cursos acontecerão em uma unidade móvel.
Presenças – Ainda participaram da formatura a diretora do Campus Samambaia, Nely Terezinha da Silva; o administrador de Samambaia, Risomar Carvalho; o senador Rodrigo Rolemberg; as deputadas federais Érika Kokay e Marina Sant'Ana, esta última de Goiás; o secretário de Habitação do DF, Geraldo Magela; e o secretário de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest).