Perfil Urbano de Juazeiro do Norte muda com a Construção Civil
Perfil Urbano de Juazeiro do Norte muda com a Construção Civil
Produtos fabricados pelo Grupo IW8
O crescimento da construção civil em Juazeiro do Norte continua em ritmo acelerado, com um aumento da demanda por serviços. Falta mão de obra para o setor, segundo dados do Sine/IDT na cidade. Somente este ano, foram empregados mais de 2.800 profissionais, para um mercado com perspectiva de crescimento ainda maior em 2013, com a nova administração pública na cidade.
A verticalização das construções coloca o município na tendência verificada em grandes cidades. Bairros e área central conseguem uma valorização do metro quadrado no patamar de áreas da Capital.
Mesmo nas áreas mais afastadas do Centro, somente este ano, houve um aumento no valor de imóveis de mais de 20%. Já no Centro, nos últimos dois anos, pode-se constatar 100% acima do valor médio.
Segundo o corretor de imóveis Alexandro Andrade, imóveis pequenos no valor de R$ 70 mil há um ano, hoje custam mais de R$ 150 mil. Ele afirma que a realidade de desenvolvimento da cidade tem levado a fatores como o crescimento e a valorização dos imóveis em bairros como Palmeirinha e Tiradentes, áreas comerciais fora do Centro e a verticalização da cidade. Alguns apartamentos chegam ao valor de R$ 500 mil e até a R$ 1 milhão, no caso das coberturas.
Segundo a corretora Fabiana Canuto, o valor de imóveis no Centro de Juazeiro do Norte chega a competir com a Capital do Estado. "É uma supervaloriza-ção dos empreendimentos", avalia. De acordo com ela, há áreas no Centro de Juazeiro onde o metro quadrado chega a R$ 6 mil. Em bairros mais valorizados e tradicionais, como é caso da Lagoa Seca, o valor chega a R$ 4 mil, em média.
"Isto tem a ver com infraestrutura e segurança, entre outros fatores", afirma Alexandro. Por ser considerado um dos bairros nobres da cidade, hoje também congrega um polo gastronômico, setor de hotelaria, além de contar com novos investimentos na área residencial, com a construção de prédios verticais.
Em, praticamente, todos os bairros, principalmente nas áreas mais valorizadas na cidade, a exemplo do Centro, e no entorno do Hospital Regional do Cariri (HRC), estão sendo construídos dezenas de prédios, dando uma nova configuração urbana, com a verticalização da cidade. Neste ano, a finalização de empreendimentos como a duplicação do Cariri Garden Shopping, entre outros projetos públicos, segundo a gerente do Sine/IDT de Juazeiro do Norte, Conceição Araújo, não foram suficientes para limitar a demanda por serviços no setor.
Ela afirma que a geração de empregos se multiplica, já que os investimentos anteriores em construções, em sua grande parte, foram de empresas que, atualmente, absorvem mão-de-obra em setores do comércio, serviços e também na indústria.
Um desses investimentos é do Grupo Pão de Açúcar, na cidade, com o supermercado Assaí. Outros empreendimentos voltados para prédios comerciais e residenciais estão sendo executados. "É, na verdade, uma realidade que tem a ver com o crescimento da cidade em todos os aspectos da economia", explica. O delegado do Conselho Regional do Corretores Imobiliários (Creci - CE), em Juazeiro, Fagner Canuto Tavares, destaca as condições favoráveis para investimento no setor. Ao mesmo tempo, alerta para as novas construções, propostas de financiamentos e, principalmente, a especulação na área. Várias campanhas têm sido feitas, segundo ele, no sentido de alertar o consumidor para o problema.
Áreas com empreendimentos comerciais no bairro Pirajá e no entorno do Triângulo Crajubar estão entre as mais valorizadas da cidade. O bairro São José, numa área em direção ao Crato, é uma das maiores surpresas do setor nos últimos anos. É que houve um crescimento de empreendimentos comerciais, como o Atacadão e o Maxx, grandes redes nacionais atacadistas, e na área de concessionárias de automóveis, principalmente de veículos importados, além de vários conjuntos residenciais, com casas financiadas.
Para Alexandro, os empreendimentos nesse bairro ainda estão em condições de elevação de preços, alertando para a especulação. Outros bairros como Limoeiro e Novo Juazeiro, seguem no mesmo ritmo de crescimento. De acordo com o Creci, na Avenida Padre Cícero, entre o Atacadão e o Cariri Garden Shopping, o metro quadrado chega a custar cerca de R$ 600, 00, próximo à pista, e nas quadras residenciais, até R$ 200,00. Esses valores podem ser avaliados dentro da média de custos, sem as especulações exageradas.
Investimentos imobiliários no setor público, como o Minha Casa, Minha Vida, já inaugurado, também chamam a atenção na cidade, para a carência de mão-de-obra. Empresas como a Construtora Raimundo Coelho (CRC), buscou a qualificação de mulheres para um mercado considerado masculino.
"Isso tem uma importância porque as mulheres conquistam um espaço de trabalho e supre a carência, principalmente na área de acabamentos, que conseguem fazer muito bem", diz a empresária Patrícia Coelho, superintendente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) no Estado do Ceará, na região do Cariri.
Produtos fabricados pelo Grupo IW8
O crescimento da construção civil em Juazeiro do Norte continua em ritmo acelerado, com um aumento da demanda por serviços. Falta mão de obra para o setor, segundo dados do Sine/IDT na cidade. Somente este ano, foram empregados mais de 2.800 profissionais, para um mercado com perspectiva de crescimento ainda maior em 2013, com a nova administração pública na cidade.
A verticalização das construções coloca o município na tendência verificada em grandes cidades. Bairros e área central conseguem uma valorização do metro quadrado no patamar de áreas da Capital.
Mesmo nas áreas mais afastadas do Centro, somente este ano, houve um aumento no valor de imóveis de mais de 20%. Já no Centro, nos últimos dois anos, pode-se constatar 100% acima do valor médio.
Segundo o corretor de imóveis Alexandro Andrade, imóveis pequenos no valor de R$ 70 mil há um ano, hoje custam mais de R$ 150 mil. Ele afirma que a realidade de desenvolvimento da cidade tem levado a fatores como o crescimento e a valorização dos imóveis em bairros como Palmeirinha e Tiradentes, áreas comerciais fora do Centro e a verticalização da cidade. Alguns apartamentos chegam ao valor de R$ 500 mil e até a R$ 1 milhão, no caso das coberturas.
Segundo a corretora Fabiana Canuto, o valor de imóveis no Centro de Juazeiro do Norte chega a competir com a Capital do Estado. "É uma supervaloriza-ção dos empreendimentos", avalia. De acordo com ela, há áreas no Centro de Juazeiro onde o metro quadrado chega a R$ 6 mil. Em bairros mais valorizados e tradicionais, como é caso da Lagoa Seca, o valor chega a R$ 4 mil, em média.
"Isto tem a ver com infraestrutura e segurança, entre outros fatores", afirma Alexandro. Por ser considerado um dos bairros nobres da cidade, hoje também congrega um polo gastronômico, setor de hotelaria, além de contar com novos investimentos na área residencial, com a construção de prédios verticais.
Em, praticamente, todos os bairros, principalmente nas áreas mais valorizadas na cidade, a exemplo do Centro, e no entorno do Hospital Regional do Cariri (HRC), estão sendo construídos dezenas de prédios, dando uma nova configuração urbana, com a verticalização da cidade. Neste ano, a finalização de empreendimentos como a duplicação do Cariri Garden Shopping, entre outros projetos públicos, segundo a gerente do Sine/IDT de Juazeiro do Norte, Conceição Araújo, não foram suficientes para limitar a demanda por serviços no setor.
Ela afirma que a geração de empregos se multiplica, já que os investimentos anteriores em construções, em sua grande parte, foram de empresas que, atualmente, absorvem mão-de-obra em setores do comércio, serviços e também na indústria.
Um desses investimentos é do Grupo Pão de Açúcar, na cidade, com o supermercado Assaí. Outros empreendimentos voltados para prédios comerciais e residenciais estão sendo executados. "É, na verdade, uma realidade que tem a ver com o crescimento da cidade em todos os aspectos da economia", explica. O delegado do Conselho Regional do Corretores Imobiliários (Creci - CE), em Juazeiro, Fagner Canuto Tavares, destaca as condições favoráveis para investimento no setor. Ao mesmo tempo, alerta para as novas construções, propostas de financiamentos e, principalmente, a especulação na área. Várias campanhas têm sido feitas, segundo ele, no sentido de alertar o consumidor para o problema.
Áreas com empreendimentos comerciais no bairro Pirajá e no entorno do Triângulo Crajubar estão entre as mais valorizadas da cidade. O bairro São José, numa área em direção ao Crato, é uma das maiores surpresas do setor nos últimos anos. É que houve um crescimento de empreendimentos comerciais, como o Atacadão e o Maxx, grandes redes nacionais atacadistas, e na área de concessionárias de automóveis, principalmente de veículos importados, além de vários conjuntos residenciais, com casas financiadas.
Para Alexandro, os empreendimentos nesse bairro ainda estão em condições de elevação de preços, alertando para a especulação. Outros bairros como Limoeiro e Novo Juazeiro, seguem no mesmo ritmo de crescimento. De acordo com o Creci, na Avenida Padre Cícero, entre o Atacadão e o Cariri Garden Shopping, o metro quadrado chega a custar cerca de R$ 600, 00, próximo à pista, e nas quadras residenciais, até R$ 200,00. Esses valores podem ser avaliados dentro da média de custos, sem as especulações exageradas.
Investimentos imobiliários no setor público, como o Minha Casa, Minha Vida, já inaugurado, também chamam a atenção na cidade, para a carência de mão-de-obra. Empresas como a Construtora Raimundo Coelho (CRC), buscou a qualificação de mulheres para um mercado considerado masculino.
"Isso tem uma importância porque as mulheres conquistam um espaço de trabalho e supre a carência, principalmente na área de acabamentos, que conseguem fazer muito bem", diz a empresária Patrícia Coelho, superintendente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) no Estado do Ceará, na região do Cariri.