As mulheres acreanas estão cada vez mais buscando vagas em setores disponíveis no mercado. E isso pode ser percebido em uma aula inaugural do projeto 'Mais trabalhadores qualificados para construir o Acre', onde boa parte da turma é composta por alunas. Ao serem questionadas sobre o que as levaram a escolher a profissão, a resposta é simples: qualidade de vida.
A cabeleireira Ingrid Horrana é um exemplo. Ela quer deixar o ramo da beleza para fazer o curso de mestre de obras. "O que mais me atraiu foi que enquanto eu pesquisava com uns amigos, que já são mestres de obras, vi que não tinha muita mulher no ramo, a maioria é homem. Mas a questão salarial foi o que mais atraiu", diz.
A vontade de mudar de emprego e receber um melhor salário também impulsionou a doméstica Maria do Livramento a buscar essa área. "Eu pretendo sair da cozinha dos outros, porque há muitos anos eu vivo dentro da casa dos outros. Já cansei, quero uma coisa melhor para mim e um salário melhor para que eu possa dar tudo o que não tive para a minha filha", diz.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, o número de mulheres atuantes na Construção Civil aumentou em 65% nos últimos dez anos. Já, nos últimos anos, ocupam cerca de 138 mil vagas entre quase 2 milhões de trabalhadores.
Para o presidente da Associação de Pequenas e Médias Empresas de Construção Civil e de Incentivo à Inovação Tecnológica do Estado do Acre (Asscontec), Isaque Barroso, essa procura deve-se ao perfil feminino.
"Mulher é perfeccionista, é mais carinhosa e tem mais habilidade para tratar bem essa questão de acabamento. Na construção elas são de suma importância, na pintura, instalação elétrica, assentamento de piso e azulejos, elas vão tirar de letra porque são funções que requerem muita concentração, muita tranquilidade e a mulher tem esse perfil", ressalta.
No primeiro momento do projeto, a meta é formar (qualificar) 80 mulheres para atuarem nas funções de mestre de obras, pedreiro, pintor, instalador hidráulica e eletricista predial . Porém a previsão é que mais vagas sejam abertas."Nossa meta principal é formar 700 mulheres até junho de 2014", finaliza.
Produtos fabricados pelo Grupo IW8
As mulheres acreanas estão cada vez mais buscando vagas em setores disponíveis no mercado. E isso pode ser percebido em uma aula inaugural do projeto 'Mais trabalhadores qualificados para construir o Acre', onde boa parte da turma é composta por alunas. Ao serem questionadas sobre o que as levaram a escolher a profissão, a resposta é simples: qualidade de vida.
A cabeleireira Ingrid Horrana é um exemplo. Ela quer deixar o ramo da beleza para fazer o curso de mestre de obras. "O que mais me atraiu foi que enquanto eu pesquisava com uns amigos, que já são mestres de obras, vi que não tinha muita mulher no ramo, a maioria é homem. Mas a questão salarial foi o que mais atraiu", diz.
A vontade de mudar de emprego e receber um melhor salário também impulsionou a doméstica Maria do Livramento a buscar essa área. "Eu pretendo sair da cozinha dos outros, porque há muitos anos eu vivo dentro da casa dos outros. Já cansei, quero uma coisa melhor para mim e um salário melhor para que eu possa dar tudo o que não tive para a minha filha", diz.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, o número de mulheres atuantes na Construção Civil aumentou em 65% nos últimos dez anos. Já, nos últimos anos, ocupam cerca de 138 mil vagas entre quase 2 milhões de trabalhadores.
Para o presidente da Associação de Pequenas e Médias Empresas de Construção Civil e de Incentivo à Inovação Tecnológica do Estado do Acre (Asscontec), Isaque Barroso, essa procura deve-se ao perfil feminino.
"Mulher é perfeccionista, é mais carinhosa e tem mais habilidade para tratar bem essa questão de acabamento. Na construção elas são de suma importância, na pintura, instalação elétrica, assentamento de piso e azulejos, elas vão tirar de letra porque são funções que requerem muita concentração, muita tranquilidade e a mulher tem esse perfil", ressalta.
No primeiro momento do projeto, a meta é formar (qualificar) 80 mulheres para atuarem nas funções de mestre de obras, pedreiro, pintor, instalador hidráulica e eletricista predial . Porém a previsão é que mais vagas sejam abertas."Nossa meta principal é formar 700 mulheres até junho de 2014", finaliza.