Empresas ganham dinheiro com Entulho da Construção Civil
Empresas ganham dinheiro com Entulho da Construção Civil
Produtos fabricados pelo Grupo IW8
O entulho gerado em quantidades impressionantes pela construção civil no noroeste paulista normalmente tem destino errado e aumenta a poluição. Leis e a iniciativa de empreendedores de São José do Rio Preto (SP) que abusam da criatividade tentam reverter esse quadro.
Com o aumento da construção civil, Rio Preto se transformou em um enorme canteiro de obras. Nos últimos seis anos, surgiram 23 mil novos imóveis, cinco milhões de metros quadrados de construção. Tudo isso é bom para economia, e até mesmo do entulho é possível tirar lucro.
Gesso, cerâmica, cimento, tijolos, materiais que são reaproveitados e ajudam a prefeitura a economizar R$ 1 milhão por um ano. Isso graças à usina de reciclagem que foi inaugurada em 2008. “Investimos em banco, tubo de concreto, blocos de tijolos e outras coisas que usamos na conservação das áreas públicas na cidade”, afirma Newton César Silva Pinto, gerente da usina. Com o que seria jogado no lixo dá para fabricar materiais, como por exemplo, a brita, usadas na elaboração de blocos, pavimentação, meio fio. Já com os restos de concreto e cimento, a equipe produz bancos, tampas de bueiros e tubos para canalização.
Em Rio Preto, são recolhidas 1.500 toneladas de entulho por dia. A usina consegue processar apenas um terço desse total e o restante é encaminhado para aterros da região, já que na cidade não existe nenhum.
O gerente da Cetesb Antônio Falco Júnior diz que o município precisa investir em novas unidades de reciclagem. Já que o reaproveitamento é o melhor caminho para preservar o meio ambiente, além de ser interessante financeiramente. “Quem gera o resíduo é obrigado a destiná-lo corretamente. Então quando alguém contrata uma pessoa para destinar o resíduo por ela, é preciso conferir se o local tem licença da Cetesb, porque se a pessoa jogar o entulho em beira de rio, por exemplo, quem gerou o resíduo será penalizado”, afirma Antônio.
Em Rio Preto existem pelo menos 200 caçambeiros e muita gente vai além e enxerga no setor uma chance de mudar de vida. Todos materiais, como portas, janelas, madeiras que seria jogado no lixo está em um espaço à venda. Este é um exemplo de como restos de construções demolidas podem virar fonte de renda. O demolidor Hilário Amaral Miranda, mais conhecido como Bahia, descobriu este mercado e vem ganhando dinheiro. Ele começou com uma carroça e hoje tem máquinas e caminhões. “Eu fazia limpeza de terreno e recolhia entulho, ganhava então janela velha, porta. Aí eu arrumava as janelas e portas e colocava para vender. Com isso fui melhorando, aí consegui comprar um caminhão, que me ajuda muito hoje”, diz Hilário.
Por mês, a equipe realiza em média 15 demolições. O cliente paga apenas pela limpeza do terreno e o que sobra vira matéria-prima para quem quer economizar. O comerciante Lucas Ferreira é dono de lava-jato vai construir um novo barracão, e veio em busca de madeira, e achou o que o procurava. “A gente economiza mais e é um material bom, o que não serve para um, pode servir para outro”, afirma Lucas.
Produtos fabricados pelo Grupo IW8
O entulho gerado em quantidades impressionantes pela construção civil no noroeste paulista normalmente tem destino errado e aumenta a poluição. Leis e a iniciativa de empreendedores de São José do Rio Preto (SP) que abusam da criatividade tentam reverter esse quadro.
Com o aumento da construção civil, Rio Preto se transformou em um enorme canteiro de obras. Nos últimos seis anos, surgiram 23 mil novos imóveis, cinco milhões de metros quadrados de construção. Tudo isso é bom para economia, e até mesmo do entulho é possível tirar lucro.
Gesso, cerâmica, cimento, tijolos, materiais que são reaproveitados e ajudam a prefeitura a economizar R$ 1 milhão por um ano. Isso graças à usina de reciclagem que foi inaugurada em 2008. “Investimos em banco, tubo de concreto, blocos de tijolos e outras coisas que usamos na conservação das áreas públicas na cidade”, afirma Newton César Silva Pinto, gerente da usina. Com o que seria jogado no lixo dá para fabricar materiais, como por exemplo, a brita, usadas na elaboração de blocos, pavimentação, meio fio. Já com os restos de concreto e cimento, a equipe produz bancos, tampas de bueiros e tubos para canalização.
Em Rio Preto, são recolhidas 1.500 toneladas de entulho por dia. A usina consegue processar apenas um terço desse total e o restante é encaminhado para aterros da região, já que na cidade não existe nenhum.
O gerente da Cetesb Antônio Falco Júnior diz que o município precisa investir em novas unidades de reciclagem. Já que o reaproveitamento é o melhor caminho para preservar o meio ambiente, além de ser interessante financeiramente. “Quem gera o resíduo é obrigado a destiná-lo corretamente. Então quando alguém contrata uma pessoa para destinar o resíduo por ela, é preciso conferir se o local tem licença da Cetesb, porque se a pessoa jogar o entulho em beira de rio, por exemplo, quem gerou o resíduo será penalizado”, afirma Antônio.
Em Rio Preto existem pelo menos 200 caçambeiros e muita gente vai além e enxerga no setor uma chance de mudar de vida. Todos materiais, como portas, janelas, madeiras que seria jogado no lixo está em um espaço à venda. Este é um exemplo de como restos de construções demolidas podem virar fonte de renda. O demolidor Hilário Amaral Miranda, mais conhecido como Bahia, descobriu este mercado e vem ganhando dinheiro. Ele começou com uma carroça e hoje tem máquinas e caminhões. “Eu fazia limpeza de terreno e recolhia entulho, ganhava então janela velha, porta. Aí eu arrumava as janelas e portas e colocava para vender. Com isso fui melhorando, aí consegui comprar um caminhão, que me ajuda muito hoje”, diz Hilário.
Por mês, a equipe realiza em média 15 demolições. O cliente paga apenas pela limpeza do terreno e o que sobra vira matéria-prima para quem quer economizar. O comerciante Lucas Ferreira é dono de lava-jato vai construir um novo barracão, e veio em busca de madeira, e achou o que o procurava. “A gente economiza mais e é um material bom, o que não serve para um, pode servir para outro”, afirma Lucas.