Criciúma cresce a cada dia no setor de construção civil. Prova disso é o número de edifícios, entre comerciais e residenciais, que a cidade tem: 769. De acordo com Tania Maria Barcelos Nazari, chefe do setor de Divisão de Planejamento Físico e Territorial, até maio deste ano - data da última contagem da prefeitura de Criciúma -, outros 28 estavam sendo construídos.
Esses números, no entanto, não assustam as imobiliárias. Ao invés de sobrar apartamentos em Criciúma, responsáveis pelas vendas de imóveis acreditam que a fase nunca esteve tão boa. "Principalmente agora que as construtoras estão lançando apartamentos de um e dois quartos, que são os mais procurados, a fase de vendas está ótima. Tem unidades para serem entregues nos próximos quatro anos", afirma Heloisa Mazzuco Rocha, gerente de vendas de uma das imobiliárias criciumenses.
De acordo com Heloisa, o grande sucesso de vendas da atualidade são os apartamentos menores. "As pessoas casam mais tarde, se divorciam mais, ficam solteiras, e não têm tempo para cuidar de uma casa maior", ressalta a gerente.
Janice Gava Virtuoso, gerente comercial de outra imobiliária de Criciúma, explica que hoje em dia as pessoas não têm paciência para esperar os imóveis ficarem prontos e por isso a venda de apartamentos na planta diminuiu. "Mas existe uma exigência maior quanto ao preço do imóvel. Eles não querem pagar o preço que o mercado está oferecendo", avalia a gerente.
Segundo Janice, existe um desequilíbrio entre a oferta e a demanda do mercado imobiliário. "Antes as negociações eram muito fáceis, as construtoras aceitavam bastante permuta, e hoje em dia isso diminuiu. Por isso o preço está superfaturado. O cliente está procurando pagar à vista, e por isso quer pagar menos. Ainda assim, as vendas são grandes e basta um prédio ficar pronto para que os apartamentos sejam vendidos", ressalta Janice.
Os financiamentos que os bancos oferecem atualmente também ajudaram a aquecer o mercado imobiliário em Criciúma. Ambas as gerentes acreditam que isso ajudou mais pessoas a se interessarem pela compra. O analista de sistemas Elias Rafael aproveitou o financiamento Minha Casa, Minha Vida, da Caixa Econômica Federal, para adquirir seu primeiro imóvel. "Comprei na planta e tive muitas opções quanto à localização. Só que os apartamentos mais altos já haviam sido vendidos e eu consegui comprar em um andar mais para baixo", salienta Rafael.
Produtos fabricados pelo Grupo IW8
Criciúma cresce a cada dia no setor de construção civil. Prova disso é o número de edifícios, entre comerciais e residenciais, que a cidade tem: 769. De acordo com Tania Maria Barcelos Nazari, chefe do setor de Divisão de Planejamento Físico e Territorial, até maio deste ano - data da última contagem da prefeitura de Criciúma -, outros 28 estavam sendo construídos.
Esses números, no entanto, não assustam as imobiliárias. Ao invés de sobrar apartamentos em Criciúma, responsáveis pelas vendas de imóveis acreditam que a fase nunca esteve tão boa. "Principalmente agora que as construtoras estão lançando apartamentos de um e dois quartos, que são os mais procurados, a fase de vendas está ótima. Tem unidades para serem entregues nos próximos quatro anos", afirma Heloisa Mazzuco Rocha, gerente de vendas de uma das imobiliárias criciumenses.
De acordo com Heloisa, o grande sucesso de vendas da atualidade são os apartamentos menores. "As pessoas casam mais tarde, se divorciam mais, ficam solteiras, e não têm tempo para cuidar de uma casa maior", ressalta a gerente.
Janice Gava Virtuoso, gerente comercial de outra imobiliária de Criciúma, explica que hoje em dia as pessoas não têm paciência para esperar os imóveis ficarem prontos e por isso a venda de apartamentos na planta diminuiu. "Mas existe uma exigência maior quanto ao preço do imóvel. Eles não querem pagar o preço que o mercado está oferecendo", avalia a gerente.
Segundo Janice, existe um desequilíbrio entre a oferta e a demanda do mercado imobiliário. "Antes as negociações eram muito fáceis, as construtoras aceitavam bastante permuta, e hoje em dia isso diminuiu. Por isso o preço está superfaturado. O cliente está procurando pagar à vista, e por isso quer pagar menos. Ainda assim, as vendas são grandes e basta um prédio ficar pronto para que os apartamentos sejam vendidos", ressalta Janice.
Os financiamentos que os bancos oferecem atualmente também ajudaram a aquecer o mercado imobiliário em Criciúma. Ambas as gerentes acreditam que isso ajudou mais pessoas a se interessarem pela compra. O analista de sistemas Elias Rafael aproveitou o financiamento Minha Casa, Minha Vida, da Caixa Econômica Federal, para adquirir seu primeiro imóvel. "Comprei na planta e tive muitas opções quanto à localização. Só que os apartamentos mais altos já haviam sido vendidos e eu consegui comprar em um andar mais para baixo", salienta Rafael.